quarta-feira, 2 de abril de 2008
domingo, 30 de março de 2008
Washington Luís
Washington Luís Pereira de Sousa foi um historiador e político brasileiro, presidente do estado de São Paulo e 13º presidente do Brasil e último presidente da República Velha.
Foi deposto em 24 de outubro de 1930, 21 dias antes do término do mandato, por forças político-militares comandadas por Getúlio Vargas, na chamada Revolução de 1930. Sua alcunha era Paulista de Macaé, pois, embora nascido no estado do Rio de Janeiro, sua biografia foi toda construída em São Paulo.
Mandato: 15 de novembro de 1926 até 24 de outubro de 1930
Vice-presidente: Fernando de Melo Viana
Precedido por: Artur Bernardes
Sucedido por: Júlio Prestes
Data de nascimento: 26 de outubro de 1869
Local de nascimento: Macaé (RJ)
Data da morte: 4 de Agosto de 1957 (87 anos)
Local da morte: São Paulo (SP)
Primeira-dama: Sofia Oliveira de Barros
Partido político: PRP
Profissão: advogado
Fez seus primeiros estudos na cidade do Rio de Janeiro como aluno interno do renomado Colégio Pedro II. Graduou-se em direito em (1891) pela Faculdade de Direito de São Paulo.
Nomeado promotor público em Barra Mansa, renunciou ao cargo para se dedicar à advocacia em Batatais, onde iniciou a carreira política. Foi vereador em 1897 e intendente em 1898 em Batatais.
Como Intendente, fez uma experiência pioneira de Reforma Agrária no Brasil. Ingressa no Partido Republicano Paulista (PRP), elegendo-se deputado estadual 1904-1905, tendo participação ativa na Assembléia Constituinte estadual de 1905.
Deixou o cargo de deputado para assumir a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, onde ficou até 1912. Em 1910 apoiou a Campanha Civilista de Rui Barbosa.
Incentivou a criação do Automóvel Clube de São Paulo. Percorreu as estradas paulistas e traçou os primeiros projetos para melhorias das rodovias paulistas e para a implantação de um plano rodoviário estadual. Modernizou a Força Pública, atual Polícia Militar com a vinda de uma missão militar francesa.
Instalou a recém-criada Polícia Civil de São Paulo, nomeando apenas funcionário público de carreira, formado em Direito, para o cargo de delegado de polícia, não mais aceitando nomeações pelos líderes políticos locais: os coronéis, que ficaram, assim, com seu poder reduzido. Como prefeito do município de São Paulo, (1914-1919) recuperou e editou os documentos quinhentistas da Câmara Municipal de São Paulo, criou as feiras-livres de alimentos e enfrentou os 3 "Gs" a Primeira Guerra Mundial, a Gripe espanhola (1918) e as greves operárias de 1917.
Recuperou 200 quilômetros de estradas municipais. Patrocinou o primeiro Congresso Rodoviário Estadual e buscou apoio empresarial para investimentos em rodovias.
A sua insistência em priorizar rodovias foi mal vista pelos seus adversários políticos, porém firmemente defendida por Monteiro Lobato, que atribuia o desenvolvimento dos EUA à sua enorme rede rodoviária. Em 1920, chegou à presidência do estado (governador) e consolidou sua posição de comando na comissão executiva do Partido Republicano Paulista (PRP).
Passa brevemente pelo Senado Federal do Brasil após deixar o governo de São Paulo, e em 1925 é escolhido para disputar a presidência da República, como candidato único, apoiado pelo PRP e demais partidos republicanos estaduais, no tradicional esquema de domínio conhecido como política do café-com-leite. Assume a presidência da República em 15 de novembro de 1926.
Sua eleição para a presidência da República foi recebida com grandes esperanças, após um período de agitações políticas. Isento de prevenções e de rancores, Washington Luís libertou todos os presos políticos e até muitos cidadãos inocentes presos injustamente e não prorrogou o estado de sítio que caracterizou o quadriênio anterior, de Artur Bernardes.
Uma de suas realizações foi a rodovia Rio-Petrópolis que, inaugurada em 1928, mais tarde receberia seu nome, pertencente a BR-040, primeira rodovia asfaltada do Brasil e considerada na época como uma grande obra da engenharia civil brasileira; um marco (muitos populares pensavam que as obras foram realizadas por norte-americanos ou outros estrangeiros).
Terminou a Rodovia São Paulo-Rio, iniciada no seu mandato como governador do Estado de São Paulo. Depois da presidencia Washington Luís foi exilado, vivendo muitos anos nos Estados Unidos da América e posteriormente na Europa. Regressou ao Brasil em 1947, recusando-se a voltar à política. Em 4 de agosto de 1957, faleceu em São Paulo, e hoje está enterrado no cemitério da consolação.
Arthur Bernardes
Arthur da Silva Bernardes foi um político brasileiro, presidente dos Estados Unidos do Brasil entre 15 de novembro de 1922 e 15 de novembro de 1926.
Mandato: 15 de novembro de 1922 até15 de novembro de 1926
Vice-presidente: Estácio
Precedido por: Epitácio Pessoa
Sucedido por: Washington Luís
Data de nascimento: 8 de agosto de 1875
Local de nascimento: Viçosa (MG)
Data da morte: 23 de Março de 1955 (79 anos)
Sucedido por: Washington Luís
Data de nascimento: 8 de agosto de 1875
Local de nascimento: Viçosa (MG)
Data da morte: 23 de Março de 1955 (79 anos)
Local da morte: Rio de Janeiro (RJ)
Partido político: PRM
Partido político: PRM
Profissão: advogado
Após a conturbada sucessão de Epitácio Pessoa, os Estados de Minas Gerais e São Paulo conseguiram eleger o mineiro Arthur Bernardes como presidente. Entretanto, essa eleição foi de grande insatisfação popular e militar, já que a sociedade da época estava começando a se cansar da política oligárquica que reinava no Brasil.
O governo de Arthur Bernardes foi tão conturbado, que em praticamente todo esse período foi declarado Estado de Sítio. Além disso, o presidente passou a decidir se vetava ou não o direito ao hábeas corpus aos acusados, além de expulsar os estrangeiros que poderiam significar perigos à soberania nacional.
No Rio Grande do Sul o governo se deparou com uma revolta entre o governador do Estado, Borges de Medeiros, que tentava se eleger pela quinta vez consecutiva e os revoltosos. Em 1923 o ministro da Guerra, general Setembrino de Carvalho conseguiu pacificar o conflito.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Epitácio Pessoa
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa foi um político e jurista brasileirodepois que Rodrigues Alves, eleito em 1918, não tomou posse por motivo de doença. Seu período de governo foi marcado por revoltas militares que acabariam na Revolução de 30, a qual levou Getúlio Vargas ao governo central. Foi ainda deputado federal em duas oportunidades, ministro da Justiça, do Supremo Tribunal Federal, procurador-geral da República, senador três vezes, chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versalhes e juiz da então Corte Internacional da Haia.
Mandato:28 de Julho de 1919 até15 de Novembro de 1922
Vice-presidente:Francisco Álvaro Bueno de Paiva
Precedido por:Delfim Moreira
Sucedido por:Artur Bernardes
Data de nascimento:23 de maio de 1865
Local de nascimento:Umbuzeiro (PB)
Data da morte:13 de Fevereiro de 1942 (76 anos)
Local da morte:Petrópolis (RJ)
Primeira-dama:Maria da Conceição de Manso Saião
Profissão:Professor de Direito
Encontrou-se com o Marechal Deodoro da Fonseca, que lhe foi apresentado por José Pessoa, seu irmão mais velho.Foi deputado no Congresso , quando destacou-se, e aos vinte e cinco anos de idade revelou-se jurista consumado.
De sua atuação na Assembléia Constituinte.Em 1894, resolveu abandonar a política, por discordar do presidente Floriano Peixoto. Depois de muitas contravessas,disputou a sucessão de Delfim Moreira, vice do falecido presidente eleito Rodrigues Alves, vencendo as eleições sem nem ter saído da França.
Sua candidatura foi apoiada por Minas Gerais. Sua vitória foi marcada por simbolismos, pois um presidente paraibano representava uma primeira derrota da política do café-com-leite.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Delfim Moreira
Delfim Moreira da Costa Ribeiro foi um advogado e político brasileiro. Foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1918 e 28 de julho de 1919.
Mandato:15/novembro/1918 até 28/Julho/1919
Mandato:15/novembro/1918 até 28/Julho/1919
Vice-presidente:nenhum
Precedido por:Rodrigues Alves
Sucedido por:Epitácio Pessoa
Data de nascimento:7 de novembro de 1868
Local de nascimento:Cristina (MG)
Data da morte:1 de Julho de 1920 (51 anos)
Local da morte:Santa Rita do Sapucaí (MG)
Primeira-dama:Francisca Ribeiro de Abreu
Partido político:PRM
Profissão:Advogado
Estudou no seminário de Mariana e cursou Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, diplomando-se em 1890. Pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 1894 a 1902, sendo nomeado secretário do interior de Minas Gerais. Delfim Moreira também foi presidente da província de Minas Gerais, de 1914 a 1918. Vice na chapa de Rodrigues Alves durante as eleições, assumiu a presidência em virtude do falecimento daquele, vítima da Gripe Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições. No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente em 13 de maio, em disputa com Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, voltando à vice-presidência.Quando morreu ainda ocupava a vice-presidência do governo de Epitácio Pessoa. Francisco Álvaro Bueno de Paiva o substituiu.
Estudou no seminário de Mariana e cursou Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, diplomando-se em 1890. Pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 1894 a 1902, sendo nomeado secretário do interior de Minas Gerais. Delfim Moreira também foi presidente da província de Minas Gerais, de 1914 a 1918. Vice na chapa de Rodrigues Alves durante as eleições, assumiu a presidência em virtude do falecimento daquele, vítima da Gripe Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições. No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente em 13 de maio, em disputa com Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, voltando à vice-presidência.Quando morreu ainda ocupava a vice-presidência do governo de Epitácio Pessoa. Francisco Álvaro Bueno de Paiva o substituiu.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Venceslau Brás
Venceslau Brás era filho de Francisco Brás Pereira Gomes e de Isabel Pereira dos Santos. Nascido na então São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis.
Mandato:15 de novembro de 1914 até15 de novembro de 1918
Vice-presidente:Urbano Santos
Precedido por:Hermes da Fonseca
Sucedido por:Rodrigues Alves
Data de nascimento:26 de fevereiro de 1868
Local de nascimento:São Caetano da Vargem Grande (MG)
Data da morte:15 de Maio de 1966 (98 anos)
Local da morte:Itajubá (MG)
Primeira-dama:Maria Carneiro
Partido político:PRM
Profissão:advogado
Venceslau Brás obteve o diploma de bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1890.
De volta a Minas Gerais, foi advogado e promotor público em Monte Santo, presidiu a Câmara Municipal de Jacuí, e a seguir foi deputado estadual.
Entre 1898 e 1902 foi secretário do Interior, Justiça e Segurança Pública do Estado. Elegeu-se então deputado federal (chegando a líder da bancada mineira) em 1903.
Em 1910 é eleito vice-presidente ao lado de Hermes da Fonseca.
Em 1914, ao término do mandato deste, seu nome foi proposto como medida reconciliatória entre Minas Gerais, São Paulo e os outros Estados, tornando-se ele próprio presidente.
Candidato único, logo de início teve de combater a Guerra do Contestado (crise herdada do governo anterior) e, após debelar a revolta, mediou a disputa de terras entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, tendo sido um dos fatores a dar origem ao conflito.
Enfrentou também diversas manifestações militares, entre elas a Revolta dos Sargentos (1915), que envolvia suboficiais e sargentos.
Mandato:15 de novembro de 1914 até15 de novembro de 1918
Vice-presidente:Urbano Santos
Precedido por:Hermes da Fonseca
Sucedido por:Rodrigues Alves
Data de nascimento:26 de fevereiro de 1868
Local de nascimento:São Caetano da Vargem Grande (MG)
Data da morte:15 de Maio de 1966 (98 anos)
Local da morte:Itajubá (MG)
Primeira-dama:Maria Carneiro
Partido político:PRM
Profissão:advogado
Venceslau Brás obteve o diploma de bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1890.
De volta a Minas Gerais, foi advogado e promotor público em Monte Santo, presidiu a Câmara Municipal de Jacuí, e a seguir foi deputado estadual.
Entre 1898 e 1902 foi secretário do Interior, Justiça e Segurança Pública do Estado. Elegeu-se então deputado federal (chegando a líder da bancada mineira) em 1903.
Em 1910 é eleito vice-presidente ao lado de Hermes da Fonseca.
Em 1914, ao término do mandato deste, seu nome foi proposto como medida reconciliatória entre Minas Gerais, São Paulo e os outros Estados, tornando-se ele próprio presidente.
Candidato único, logo de início teve de combater a Guerra do Contestado (crise herdada do governo anterior) e, após debelar a revolta, mediou a disputa de terras entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, tendo sido um dos fatores a dar origem ao conflito.
Enfrentou também diversas manifestações militares, entre elas a Revolta dos Sargentos (1915), que envolvia suboficiais e sargentos.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Hermes da Fonseca
Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca foi um militar e político brasileiro, presidente do Brasil entre 1910 e 1914. Era sobrinho de Manuel Deodoro da Fonseca, sendo seus pais o marechal Hermes Ernesto da Fonseca e Rita Rodrigues Barbosa.
Mandato: 15 de novembro de 1910 - 15 de novembro de 1914
Vice-presidente: Venceslau Brás
Precedido por: Nilo Peçanha
Sucedido por: Venceslau Brás
Data de nascimento: 12 de maio de 1855
Local de nascimento: São Gabriel (RS)
Data da morte: 9 de Setembro de 1923 (68 anos)
Local da morte: Petrópolis (RJ)
Primeira-dama: Orsina Francisca (†1910) - Nair de Tefé
Profissão: Militar
Nasceu no Rio Grande do Sul por seu pai, sendo militar, ter sido transferido para São Gabriel. Quando o pai foi enviado para a Guerra do Paraguai, a família retornou para o Rio de Janeiro.
Mandato: 15 de novembro de 1910 - 15 de novembro de 1914
Vice-presidente: Venceslau Brás
Precedido por: Nilo Peçanha
Sucedido por: Venceslau Brás
Data de nascimento: 12 de maio de 1855
Local de nascimento: São Gabriel (RS)
Data da morte: 9 de Setembro de 1923 (68 anos)
Local da morte: Petrópolis (RJ)
Primeira-dama: Orsina Francisca (†1910) - Nair de Tefé
Profissão: Militar
Nasceu no Rio Grande do Sul por seu pai, sendo militar, ter sido transferido para São Gabriel. Quando o pai foi enviado para a Guerra do Paraguai, a família retornou para o Rio de Janeiro.
Em 1871, Hermes da Fonseca, aos 16 anos, formou-se bacharel em Ciências e Letras e ingressou na Escola Militar, onde foi aluno de Benjamin Constant. Apoiou a República proclamada por seu tio Manuel Deodoro da Fonseca e foi convidado por este a ser ajudante-de-campo e secretário militar após o Golpe. Por ocasião da revolta da esquadra (1893), destacou-se, em Niterói, no comando da defesa do governo de Floriano Peixoto. Preparatória do Realengo, em 1904, reprimiu a Revolta da Vacina, movimento que, em nome da liberdade individual, protestou contra a obrigatoriedade da vacina antivariólica, traduzindo, também, a insatisfação popular mais ampla contra o regime. O presidente Rodrigues Alves promoveu-o a marechal. Desempenhou vários cargos governamentais até se tornar ministro da Guerra durante o governo de Campos Sales. Em novembro de 1908, após regressar de uma viagem à Alemanha, onde assistira a manobras militares como convidado de Guilherme II, foi indicado para a sucessão presidencial. Contou com o apoio das representações estaduais no Congresso Nacional, à exceção das bancadas de São Paulo e Bahia, que apoiavam o nome do senador Rui Barbosa e deram início à campanha civilista. Pela primeira vez no regime republicano se instalou um clima de campanha eleitoral com a disputa entre civilistas e hermistas. Com o convite de Nilo Peçanha para que retornasse ao cargo no ministério, Hermes da Fonseca se fortaleceu e venceu as eleições de 1910 contra Rui Barbosa. Foi o único presidente a casar-se durante o mandato presidencial, sua primeira esposa, Orsina Francioni da Fonseca, com que casou-se em 1878 veio a falecer em 1912. Sua segunda esposa, Nair de Tefé, caricaturista, seria hoje considerada uma feminista - e, em sua longa vida, chegaria a participar das primeiras comemorações do Ano Internacional da Mulher. Durante seu governo, foi editado um decreto instituindo o uso da faixa presidencial no Brasil, sendo ele mesmo o primeiro presidente a usá-la e o primeiro a passá-la a seu sucessor. Desde então, todos os presidentes a recebem na ocasião da posse. Hermes da Fonseca é um dos dois únicos militares a chegar na Presidência de forma direta e eleitoral. O outro foi Eurico Gaspar Dutra.
Ao deixar a presidência, em novembro de 1914, candidatou-se ao Senado pelo Rio Grande do Sul, mas recusou-se a assumir a cadeira, em virtude do assassinato de Pinheiro Machado, no dia em que deveria ser diplomado, em setembro de 1915.
Ao deixar a presidência, em novembro de 1914, candidatou-se ao Senado pelo Rio Grande do Sul, mas recusou-se a assumir a cadeira, em virtude do assassinato de Pinheiro Machado, no dia em que deveria ser diplomado, em setembro de 1915.
Nilo Peçanha
Nilo Procópio Peçanha Campos dos Goytacazes, 2 de outubro de 1867 — Rio de Janeiro, 31 de março de 1924) foi um político brasileiro. Assumiu a presidência da república após o falecimento de Afonso Pena, em 14 de junho de 1909, e governou até 15 de novembro de 1910.
Mandato: 14 de junho de 1909 até 15 de novembro de 1910
Vice-presidente: nenhum
Precedido por: Afonso Pena
Sucedido por: Hermes da Fonseca
Data de nascimento: 2 de outubro de 1867
Local de nascimento: Campos dos Goytacazes
Data da morte: 31 de Maio de 1924 (56 anos)
Local da morte: Rio de Janeiro, RJ
Primeira-dama: Anita de Castro Belisário de Sousa
Profissão: Advogado
Terminou os estudos preliminares em sua cidade. Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo e depois na Faculdade do Recife, onde se formou. Participou das campanhas abolicionista e republicana. Iniciou sua vida política ao ser eleito para a Assembléia Constituinte em 1890. Em 1903 foi sucessivamente senador e presidente do estado do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até 1906 quando foi eleito vice de Afonso Pena. Em 1909, com a morte deste, assumiu o cargo de presidente. Seu governo foi marcado pela agitação política em razão de suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido Republicano Conservador. Graças à campanha civilista, os conflitos entre as oligarquias estaduais se intensificaram, sobretudo Minas Gerais e São Paulo. Nilo Peçanha criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) e inaugurou no Brasil o ensino técnico. Passou pela crise da Primeira Guerra Mundial e iniciou o saneamento básico da Baixada Fluminense.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Afonso Pena
Afonso Augusto Moreira Pena foi um político brasileiro, presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1906 e 14 de junho de 1909, data de seu falecimento. Antes da carreira política, foi advogado e jurista.
Mandato: 15 de novembro de 1906 até 14 de junho de 1909
Vice-presidente: Nilo Peçanha
Precedido por: Rodrigues Alves
Sucedido por: Nilo Peçanha
Data de nascimento: 30 de novembro de 1847
Local de nascimento: Santa Bárbara do Mato Dentro
Data da morte: 14 de Junho de 1909 (61 anos)
Local da morte: Rio de Janeiro
Partido político: PRM
Profissão: advogado
Formado em Direito, o mineiro Afonso Augusto Moreira Pena começou sua carreira política como deputado pelo Estado de Minas Gerais em 1874. Posteriormente foi deputado federal, ministro, governador de Minas Gerais, vice-presidente de Rodrigues Alves, até que em 15 de novembro de 1906 foi elevado à presidência. Afonso Pena se deparou com uma situação econômica relativamente estável, resultado da administração anterior de Rodrigues Alves. Embora Afonso Pena tenha desejado promover a industrialização do Brasil, teve que se render aos interesses dos cafeicultores, visto que foi através destes que o presidente foi eleito, na chamada política “café-com-leite”. Uma das medidas de favorecimento aos produtores de café foi o Convênio de Taubaté, o qual estabelecia que, para manter o preço do produto, o Governo se comprometia a comprar todos os estoques excedentes.
Afonso Pena também desenvolveu redes ferroviárias nos Estados da região Sudeste e modernizou portos para o melhor escoamento da produção do café.
Para promover a entrada de mão-de-obra, seu Governo estimulou grandemente a imigração, principalmente de italianos.
terça-feira, 11 de março de 2008
Rodrigues Alves
Mandato:15 de novembro de 1902 a15 de novembro de 1906
Vice-presidenteAfonso Pena (1º mandato)Delfim Moreira(2º mandato)
Precedido por:Campos Sales (1º mandato)Venceslau Brás (2º mandato)
Sucedido por:Afonso Pena (1º mandato)Delfim Moreira (2º mandato)
Data de nascimento:7 de julho de 1848
Local de nascimento:Guaratinguetá (São Paulo)
Data da morte:16 de Janeiro de 1919 (70 anos)
Local da morte:Rio de Janeiro
Partido político:Partido Conservador e PRP
Profissão:advogado
Francisco de Paula Rodrigues Alves foi um político brasileiro, Conselheiro do Império, presidente da província de São Paulo, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil.
Governou São Paulo por três mandatos: 1887 - 1888, como presidente da província, e como presidente do estado de 1900 a 1902 e de 1912 a 1916.
Último paulista de nascimento a tomar posse como presidente do Brasil, foi eleito duas vezes, cumpriu o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922).
Governou São Paulo por três mandatos: 1887 - 1888, como presidente da província, e como presidente do estado de 1900 a 1902 e de 1912 a 1916.
Último paulista de nascimento a tomar posse como presidente do Brasil, foi eleito duas vezes, cumpriu o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922).
Filho do português Domingos Rodrigues Alves (natural de Ponte de Lima) e de Isabel Perpétua Martins, estudou no Colégio Pedro II no Rio de Janeiro.
Bacharelou-se em letras e diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi juiz de Paz, promotor e vereador em Guaratinguetá, deputado provincial e geral pelo Partido Conservador. Empresário de sucesso do ramo do café, tornou-se a terceira maior fortuna do país; a fazenda onde morava tinha 400 cômodos e as refeições eram servidas em talheres de ouro.
Bacharelou-se em letras e diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi juiz de Paz, promotor e vereador em Guaratinguetá, deputado provincial e geral pelo Partido Conservador. Empresário de sucesso do ramo do café, tornou-se a terceira maior fortuna do país; a fazenda onde morava tinha 400 cômodos e as refeições eram servidas em talheres de ouro.
Curiosidade:Quando Rodrigues Alves foi reeleito, ele não chegou a assumir o cargo para exercer seu segundo mandato. Morreu de gripe espanhola no início de 1919 e foi substituído pelo vice, Delfim Moreira, até que se realizassem novas eleições, em abril, vencidas por Epitácio Pessoa.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Campos Sales
Manuel Ferraz de Campos Sales foi um advogado e político brasileiro, presidente da República entre 1898 e 1902.
Mandato: 15 de novembro de 1898 até 15 de novembro de 1902
Vice- presidente: Francisco de Assis Rosa e Silva
Precedido por: Prudente de Morais
Sucedido por: Rodrigues Alves
Data de nascimento: 15 de fevereiro de 1841
Local de nascimento: Campinas (SP)
Data da morte: 28 de Junho de 1913 (72 anos)
Local da morte: Santos (SP)
Partido político: PRP
Profissão: advogado
Eleito senador em 1890, renunciou ao cargo para assumir o governo de São Paulo entre 1894 e 1898. Presidente da República de 1898 a 1902, foi o principal articulador da "política dos governadores", também conhecida como "política café com leite" (aliança entre São Paulo e Minas Gerais), procurando obter o apoio do Congresso Nacional através das relações de clientela e favorecimento político entre União (Presidente da República), estados (governadores) e municípios (coronéis). Realizou o saneamento financeiro da economia brasileira, estimulando uma política deflacionista que objetivou garantir o equilíbrio orçamentário e a valorização da moeda.
Essa política foi fruto direto do funding loan, negociação da dívida externa nacional com banqueiros ingleses, quando foi determinada a moratória da dívida por treze anos e concedido um empréstimo de 10 milhões de libras, sob a condição do país não contrair mais empréstimos bem como recolher parte do papel-moeda em circulação.
Além da renegociação da dívida externa, Campo Sales combateu a inflação e a desvalorização da moeda, não emitindo mais e retirando grande parte de circulação. Outras atitudes que fizeram parte do “saneamento econômico” foram a redução das despesas e aumento das receitas através da criação de uma série de novos impostos.
domingo, 9 de março de 2008
Prudente de Moraes
Prudente de Moraes foi um político brasileiro, terceiro presidente do Brasil e primeiro político civil a assumir esse cargo.
Mandato: 15 de novembro de 1894 até 15 de novembro de 1898
Vice-presidente: Manuel Vitorino
Precedido por: Floriano Peixoto
Sucedido por: Campos SalesData de Nascimento: 4 de outubro de 1841
Local de nascimento: Itu (São Paulo)
Data de morte: 13 de Dezembro de 1902 (61 anos)
Local de Morte: Piracicaba (São Paulo)
Primeira-dama: Adelaide Benvinda Silva Gordo
Partido político: PRP
Profissão: Advogado
Eleito senador constituinte pelo Estado de São Paulo, entre 1890 e 1891, exerceu a presidência do Senado no mesmo período em que Floriano Peixoto, como vice-presidente, assumiu a Presidência da República.
Primeiro presidente civil da República brasileira, eleito por sufrágio universal. Governou de 1894 a 1898, tendo sofrido forte oposição de florianistas (adeptos do governo militar do presidente anterior, marechal Floriano Peixoto) exaltados. No período em que esteve afastado do governo, por motivo de saúde, foi substituído pelo vice-presidente Manuel Vitorino, que trocou todo o ministério colocando florianistas no poder.
Ao reassumir a Presidência, Prudente decretou estado de sítio com o intuito de combater movimentos oposicionistas - tais como a Guerra de Canudos (1896-1897, de cunho notadamente monarquista) e a Revolta da Armada (1893, movimento de apoio aos governos militares de Deodoro e Floriano).
sexta-feira, 7 de março de 2008
Floriano Peixoto
Floriano Vieira Peixoto foi um militar e político brasileiro.
Nasceu em Maceió no dia 30 de abril de 1839Primeiro vice-presidente
Segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha.
Nasceu em Maceió no dia 30 de abril de 1839Primeiro vice-presidente
Segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha.
Mandato: 23 de novembro de 1891 até 15 de novembro de 1894
Precedido por:Deodoro da Fonseca
Sucedido por: Prudente de Moraes
Data de nascimento:30 de abril de 1839
Local de nascimento:Vila de Ipioca (AL)
Data da morte:29 de Junho de 1895 (56 anos)
Local da morte:Barra Mansa (RJ)
Primeira-dama:Josina Vieira Peixoto
Profissão:militar
Precedido por:Deodoro da Fonseca
Sucedido por: Prudente de Moraes
Data de nascimento:30 de abril de 1839
Local de nascimento:Vila de Ipioca (AL)
Data da morte:29 de Junho de 1895 (56 anos)
Local da morte:Barra Mansa (RJ)
Primeira-dama:Josina Vieira Peixoto
Profissão:militar
Enfrentou crises nos campos político, econômico e militar. O ano de 1893 foi marcado por duas desordens : a Revolta da Armada (Rio de Janeiro) e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul. A ameaça representada pelo retorno da monarquia possibilitou a união de facções do Exército e de parcela das elites paulistas no sentido de apoiar o governo de Floriano e sustentar a ordem republicana.
O êxito obtido contra os federalistas – que exigiam mais autonomia para os estados – e seus aliados da armada e a repressão violenta desencadeada pelo governo federal levaram à identificação do marechal Floriano Peixoto como o "Consolidador da República"; teve como apelido "Marechal de Ferro".
Com problemas de saúde aceitou a candidatura de Prudente de Morais e deixou o poder em 11/1894. A sucessão presidencial transcorreu sem problemas, embora alguns setores apresentassem resistência ao nome de Prudente de Moraes, que se candidatava novamente.
Curiosidade: Tolerado no governo de Floriano Peixoto de início, posteriormente, o "jogo do bicho" foi reprimido e classificado como "jogo de azar"!
Deodoro da Fonseca
Manuel Deodoro da Fonseca proclamador da República e primeiro presidente do Brasil.
Nasceu na cidade de Alagoas, 5 de agosto de 1827 no Rio de Janeiro, 23 de agosto de 18
Nasceu na cidade de Alagoas, 5 de agosto de 1827 no Rio de Janeiro, 23 de agosto de 18
Mandato: 15 de novembro de 1889 até 23 de dezembro de 1891
Vice-presidente: Floriano Peixoto
Precedido por: Imperador Dom Pedro II
Sucedido por: Floriano Peixoto
Data da morte: 23 de agosto de 1892 (65 anos)
Local da morte: Rio de Janeiro
Primeira-dama: Mariana Cecília de Sousa Meireles
Profissão: Militar
Vice-presidente: Floriano Peixoto
Precedido por: Imperador Dom Pedro II
Sucedido por: Floriano Peixoto
Data da morte: 23 de agosto de 1892 (65 anos)
Local da morte: Rio de Janeiro
Primeira-dama: Mariana Cecília de Sousa Meireles
Profissão: Militar
Seus pais eram Manuel Mendes da Fonseca (1785 - 1859) e Rosa Maria Paulina da Fonseca (1802 - 1873). Seu pai também foi militar, chegando à patente de tenente-coronel, e pertencia ao Partido Conservador. Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos, três dos quais morreram na Guerra do Paraguai: Afonso Aurélio da Fonseca (o mais jovem), alferes do 34º batalhão dos Voluntários da Pátria, o capitão Hipólito Mendes da Fonseca, morto na Batalha de Curupaiti, e o major Eduardo Emiliano da Fonseca, morto no combate da ponte de Itororó.
Seu irmão mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai de Hermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-de-exército. Foi também presidente da província de Mato Grosso, governador da Bahia e comandante-de-armas nas províncias da Bahia e do Pará.
Dois outros de seus irmãos se destacaram na carreira militar e política: Severiano Martins da Fonseca, que chegou ao posto de marechal-de-campo, recebeu o título nobiliárquico de barão de Alagoas e foi diretor da Escola Militar de Porto Alegre; e Pedro Paulino da Fonseca, que foi coronel honorário do Exército brasileiro, chefe do governo das Alagoas e Senador da República pelo mesmo Estado.
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